Não gosto de coleccionar coisas, dá muito trabalho e perde-se muito tempo. No entanto, tenho um pequeno espólio de autógrafos:
Saramago , vários, todos "chapa 3" (quem não tem?)
João de Melo (nos devaneios de leituras adolescentes)
Alberto Pimenta (um dos meus mestres que me ofereceu vários livros com dedicatórias personalizadas)
Yvette Centeno (outra Mestre que me dedicou tempo e palavras)
Mia Couto, que conheci e me fez uma dedicatória, também personalizada, na Varanda do Frangipani (mordam-se de inveja, mulheres do mundo!)
Outros autores e cantores menos visíveis.
De Memorabilia:
Um poema inédito de Yvette Centeno, escrito numa folha A4 de papel quadriculado, que comprei num leilão.
E tenho (embora não saiba exactamente onde pára) uma camisa do Shéu autografada pelo próprio no ano em que o Benfica ganhou o Campeonato e a Taça! (Tomem lá, que por esta é que ninguém esperava!)
Continuo a sonhar ter um autógrafo do Tàpies (de preferência sobre tela)
Não tive paciência para esperar numa fila interminável por um autógrafo "standard" do Auster.
Ainda não tenho um autógrafo do Lobo Antunes (estive mesmo, quase, quase, mas a timidez, que teima em perseguir-me nos piores momentos, impediu-me de o maçar com trivialidades mundanas!)
Gostava de ter um autógrafo do Harold Pinter (enquanto ainda respira.)
E pronto já chega de gabarolice: é pouca coisa, mas para mim não é coisa pouca!