28 de novembro de 2008

To die, to sleep, no more....

Hoje morre o morcego e eu não sei como o matam, mas sei que me mentiram pois quando vi o Batman Forever, acreditei que era mesmo para sempre... Se calhar vai só ficar comatoso... Imagino que o Bruce Wayne sobreviva e o alter ego sucumba, porque a vida está pela hora da morte e o cabedal com vinil está out!
Tenho pena, é meu herói favorito pela forma quase bíblica como o crime tem sempre um castigo despudoradamente cruel e sangrento. Mais aqui

17 de novembro de 2008

Platão, Obama e o Poeta

Na República de Platão explicam-se os motivos que levaram o poeta a ser expulso da cidade: na sua singularidade, o poeta imitador era nefasto para o avanço político, tornara-se um empecilho ao pragmatismo e às condicionantes do estado. Lembro-me disto a propósito de Barak Obama que tem poemas publicados e que ontem, na sua primeira entrevista televisiva após ter sido eleito, reitera a sua vontade de fechar Guantanamo e retirar as tropas do Iraque. Será que este poeta político contemporâneo se vai safar? Ainda a propósito de Obama leio um texto de Mia Couto, que finda a emoção emergente do post-vitória, equaciona a dimensão que teria a eleição de um presidente branco, num país africano de maioria negra. Dá que pensar...
Será que a mudança para os Estados Unidos vem aí? Que afinal é possível governar com razão e emoção? Será que é possível ser-se presidente com alma de poeta?
Por cá precisamos de uma oposição, não importa a raça, o género, a orientação sexual, política e religiosa... estamos mesmo dispostos a tudo, desde que saibam fazer oposição!