On the Road / On the Air
... Ou o meu encontro com o Oceano Pacífico
Percorrer quilómetros à noite é uma experiência boa para quem gosta do silêncio. À noite, numa auto-estrada do sul do país tudo é mutismo, interrompido brevemente pela ultrapassagem a um ou dois camiões de transporte de mercadorias. Mas tanto silêncio ao fim de um dia de trabalho, de forma repetida, também cansa. Sim há Cds, sim há dispositivos para sintonizar uma frequência desocupada e ouvir o Ipod, mas não, quando passa das 22 já não há paciência para procurar frequências, nem escolher um Cd.
Quem viaja na A6, a partir das 22h tem ao seu dispor poucas rádios - Antena 1, Antena 2, RFM , RR e Comercial - a partir de Montemor-o-Novo já se ouve a M80 e passando a saída para Setúbal já se sintoniza a Radar. Até lá é o deserto feito de rádios locais que não são nenhum oásis.
Ontem ouvi o Oceano Pacífico na RFM. Antigamente era a estação do slows que se gravavam em cassetes para levar para as festas de garagem… Hoje, ou melhor ontem, imaginem que ouvi Alphaville (Forever Young); Phill Collins (Against All Odds); Brian Ferry (Don’t Stop the Dance) e gostei. Claro que tudo tem limites e, esporadicamente, para evitar o vómito (Stings pós-police, Represas pós-Trovante e afins) tive de intercalar com Linkin Park (sim, confesso que gosto e sei de cor o Shadow of the Day e, ainda por cima, era apropriado ouvir o Minutes to Midnight) noutras rádios supracitadas.
Desisti, auditivamente exausta e farta de tanto zapping, perto da Ponte 25 de Abril e acabei por colocar o CD com a banda sonora do Kill Bill 2:
Percorrer quilómetros à noite é uma experiência boa para quem gosta do silêncio. À noite, numa auto-estrada do sul do país tudo é mutismo, interrompido brevemente pela ultrapassagem a um ou dois camiões de transporte de mercadorias. Mas tanto silêncio ao fim de um dia de trabalho, de forma repetida, também cansa. Sim há Cds, sim há dispositivos para sintonizar uma frequência desocupada e ouvir o Ipod, mas não, quando passa das 22 já não há paciência para procurar frequências, nem escolher um Cd.
Quem viaja na A6, a partir das 22h tem ao seu dispor poucas rádios - Antena 1, Antena 2, RFM , RR e Comercial - a partir de Montemor-o-Novo já se ouve a M80 e passando a saída para Setúbal já se sintoniza a Radar. Até lá é o deserto feito de rádios locais que não são nenhum oásis.
Ontem ouvi o Oceano Pacífico na RFM. Antigamente era a estação do slows que se gravavam em cassetes para levar para as festas de garagem… Hoje, ou melhor ontem, imaginem que ouvi Alphaville (Forever Young); Phill Collins (Against All Odds); Brian Ferry (Don’t Stop the Dance) e gostei. Claro que tudo tem limites e, esporadicamente, para evitar o vómito (Stings pós-police, Represas pós-Trovante e afins) tive de intercalar com Linkin Park (sim, confesso que gosto e sei de cor o Shadow of the Day e, ainda por cima, era apropriado ouvir o Minutes to Midnight) noutras rádios supracitadas.
Desisti, auditivamente exausta e farta de tanto zapping, perto da Ponte 25 de Abril e acabei por colocar o CD com a banda sonora do Kill Bill 2:
.... And when I arrive at my destination, I am gonna kill Bill...
(Ainda bem que cá em casa ninguém se chama Bill...)
2 comentários:
Estava tudo maravilhoso, até que falaste de Linkin Park...
Um pouco de Oxigénio também não faz mal nenhum.
mantenho o leitor de cassetes no auto-rádio para me chocar a mim próprio com aquilo que em tempos considerei música digna de registar em fita magnética...
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