LONG LIVE THE LOW COST!
Antigamente ir a Barcelona, Berlim, Londres, Paris, Copenhaga, Madrid, Veneza, Milão, Bruxelas, Amesterdão, Genebra, Budapeste, Varsóvia, Praga, Dublin, Munique, Estocolmo, Atenas, Roma ou Helsínquia, era uma aventura (muitas vezes digna de inter-rail). Hoje é mais fácil e mais barato que ir até à capital do móvel (Paços de Ferreira). Já não vamos a Londres por nada de especial, apenas para ver uma exposição, ou uma peça de teatro; Vamos a determinada cidade só para passear e escapar da rotina, sem nenhum programa definido. As low cost mudaram a nossa forma de viajar, retiraram-nos o remorso de ter de aproveitar a ocasião de uma vida, devolveram-nos o prazer de apreciar, ou não, o que uma cidade tem para oferecer, simplesmente por termos como dado adquirido a certeza que podemos sempre voltar. Daqui 2 semanas irei de novo a Dublin: não gosto especialmente da cidade, não tem nada de fascinante, para além da eterna veneração de ser a terra do Beckett e do Joyce (mas até eles sairam assim que lhes foi possível) mas ao menos falam inglês, paga-se em Euros e tenho previsto um encontro com um amigo. É bom fugir à rotina e eu só consigo escapar à minha vida "on the road" se for de avião!
5 comentários:
Olha! Vais, portanto, à minha cidade...
Só ainda não inventaram os automóveis low cost!...Isso é que dava jeito.
Inventaram sim sff. Chama-se bicicletas...
Claro claro Mak, diz isso ao portageiro...
A esse, desde que lhe comecei a passar cartão, nunca mais me deu troco...
Enviar um comentário