31 de dezembro de 2006

Nothing Changes

And so we're told this is the golden age
And gold is the reason for the wars we wage
Though I want to be with you
Be with you night and day
Nothing changes
On New Year's Day
On New Year's Day
I will be with you again
I will be with you again
(U2: New Year's Day)

26 de dezembro de 2006

Boxing Day:

O Dia em que estamos KO, ao fim de vários assaltos a bacalhau, sonhos, fatias, troncos...

23 de dezembro de 2006

Festas Felizes!


21 de dezembro de 2006

Os Jantares, os almoços, os lanches, os brunchs, as ceias

Tudo isto nos dá o Natal... com a família, os compadres, os amigos, a empresa, os vizinhos do lado, os da frente, os de cima, os do ginásio, os da terapia anónima, os da solidariedade, os da palhaçada e todos os mais ou menos conhecidos ou nem por isso...
Será que podíamos dar a volta à tradição e estarmos à mesa sem ser para comer - para jogar um dominó ou umas cartas, por exemplo. Não ficávamos de boca cheia e era mais limpinho!
Será que, em Portugal, podemos receber amigos em casa sem "comes & bebes"?

19 de dezembro de 2006

Versão Mini

Somos um país tão pequeno e periférico que até os nossos furacões são em tamanho XS!

18 de dezembro de 2006

Teste à Inteligência

Numa festa ouvi duas histórias cada uma numa sala diferente:
História um:
Rapaz solteiro que fez sozinho, durante um mês, 16 500 Kms de mota pela Europa e que vinha cheio de mapas para melhor explicar as suas estórias.
História dois:
Casal recém-casado que chegou com o portátil cheio de fotos da boda e da lua de mel na Tailândia.
Pergunta 1:
Que história teve mais ouvintes?
Pergunta 2:
Qual das histórias decorria mais próximo da casa de banho? Porquê?
Pergunta 3:
Só com estes escassos dados qual das histórias preferia ouvir?
A resposta às duas primeiras perguntas será dada oportunamente.
Moral das histórias: É viável a Paz no mundo, pois é possível o banal conviver com o inusitado, desde que se faça um esforço!

16 de dezembro de 2006

Carta Aberta ao Menino Jesus

Querido Menino Jesus:

Todos os anos te peço Paz no mundo e tu não me atendes, por isso este ano vou ser diferente: Menino Jesus, este Natal eu queria












se não couber no sapatinho, podes deixar na garagem que não faz mal.

PS: SE preferires dar Paz ao mundo eu guardo o mini para o ano.

15 de dezembro de 2006

Palavras Difíceis

Muitas palavras difíceis juntas… Muitas vozes, demasiadas vozes que intervalam o coro de outras vozes, muitas palavras difíceis juntas. Tudo isto tem o Ontem não te vi em Babilónia, de Lobo Antunes. O autor encontrou o nome do livro num muro em Jerusalém e não me admira que o tivesse adoptado de imediato pois todas as vozes que vivem dentro deste livro coabitam na Babilónia privada do autor.
Quem já experimentou ler Lobo Antunes sabe que não é tarefa ligeira, não se leva para a praia e para a piscina, para o metro e para o WC. É um autor omnipresente, porque exigente, reclamando a atenção constante do leitor, a perseverança e a capacidade de voltar atrás. Criou-se a reputação que “os seus livros não são de leitura fácil”, da mesma forma que se colou com super-cola três a noção que os filmes do Manuel Oliveira são “parados”.
Passando à Babilónia que é o livro, admito que é complicado, exigente e não dá tréguas! OITO narradores, cada um com uma versão, poucos nomes para os identificar e uma ilusão onírica, presente na noite de insónia que os tais OITO narradores experienciam em simultâneo. Não se lê de uma assentada, nem ficamos com vontade de ver como a história se desenrola, pois o mote é imutável, apenas com alterações de ponto de vista.
Fascina-me a forma como Lobo Antunes está a fechar-se nas letras, como cada vez mais escreve para si, encerrado num mundo de vozes repetidas, que alternam com silêncios prolongados. Não sei se desliga o aparelho auditivo para sentir melhor estas vozes e se isolar no silêncio, não sei se aprendeu a estratégia da repetição com os doentes que teve, o que é facto é que este livro está cheio de ecos. Nenhum dos narradores conta uma história cronologicamente ordenada, antes se perdem nos fios da memória e nas frases recorrentes que povoam os seus cérebros em tumulto, repetindo um refrão (quase ladainha) até ao ponto de saturação.
Admito que gostei de ler, não tanto por o que o livro me deu mas pelo que me mostrou ter escondido – as obsessões, a solidão e o silêncio da noite. Gostei de perceber que Lobo Antunes está a ficar Beckettiano, Joyciano e até mesmo Pessoano (se pensarmos n'O Marinheiro) já não escreve histórias, compõe minuciosamente textos feitos de palavras… Muitas palavras difíceis juntas...

14 de dezembro de 2006

Pinochet e o Paraíso

Ando preocupada...
E se o Augusto ditador se arrependeu no último instante - como o ladrão na cruz - e vai para o céu? É que já basta ter ficado incólume na terra, agora quero acreditar na justiça divina!

13 de dezembro de 2006

Ceia de Natal Alternativa





11 de dezembro de 2006

8 Feet Above MACBA















Fotos Pedidas: A frase para hoje é "Nós temos mais botas!"

7 de dezembro de 2006

Short Break

Vou gaudiar a pevide!

Vinte Anos!

Vinte anos é a bonita idade que o programa Erasmus cumpre.
Como ex-estudante Erasmus apetece-me celebrar a data e recomendar a experiência a todos...

6 de dezembro de 2006

Percepções e Realidades



Percepções:
Achava que a mulher do presidente era uma conservadora católica de centro direita...

Realidades:
Afinal é uma Maria vai com as outras!

5 de dezembro de 2006

Shhhhhhhhhhhhh!

3 de dezembro de 2006

O Dono do Nada



A estreia da cantora Amélia Muge na escrita e na concepção dramatúrgica. Uma peça para maiores de quatro anos para ver até ao dia 17 de Dezembro, no Teatro Maria Matos.

No sítio do nada, onde nada se passava, o dono do nada passava os dias sem fazer... nada! Até que graças a três personagens descobre que o seu nada pode ser preenchido com pequenos nadas que fazem toda a diferença. Para saber mais clique aqui. No final podemos trazer a história para casa em versão CD, narrada pelo director do teatro.