18 de outubro de 2006

Pilates, Yoga, Tai Chi, Chi Kung e outras orientalidades

As modalidades mencionadas visam o controlo da mente sobre o corpo, o equilíbrio dos fluxos de energia, o redimensionar da matriz interna que nos conduz ao bem estar e ao relaxamento.
Não sei se é por já meditar muito nos meus silêncios interiores, mas a ideia de partilhar energia, fluxos e silêncios, com um bando de desconhecidos, num estúdio de ginásio, ouvindo palavras como "sorriso", "vitalidade", "energia", "concentração", deixa-me estarrecida, quase à beira de um ataque de nervos.
Dou comigo a olhar para o relógio - unicamente para constatar que ainda só passaram 3 minutos de libertar de tensões - e a equacionar a possibilidade de encenar uma desculpa para sair de mansinho.
Acabou-se!
Chega de dar o benefício da dúvida e acreditar que, tal como a coca-cola, "primeiro estranha-se, depois entranha-se"!
De agora em diante, fico-me pelas leituras orientais, pelo sushi e sashimi, pela música e pelos mini-jardins zen, mas não me peçam para dar abraços à arvore, nem alinhar partes do corpo sacro-qualquer coisa.
Eu quero é música rápida, coreografias complicadas e o esvaziar da mente através de dores musculares e transpiração, uma vez que grande parte do meu dia já é feito de silêncio e meditação.

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