Preço sob Consulta
Chega a esta altura e toda a gente começa a fazer listas de presentes: a daqueles que amamos (sempre em número 1) a dos "assim-assim", a das obrigações e retribuições, a dos agradecimentos, etc. Não vou deambular acerca da extensão da lista de cada um, nem tão pouco da minha, vou apenas desabafar sobre o que mais me enerva:
Sou uma pessoa pragmática e que não gosta de perder tempo nas compras. Porém, adoro gastar tempo a pensar no presente certo para cada pessoa da lista por isso, como não gosto de andar sem rumo, uso bibliografia - Neste caso, as revistas que anunciam ter sugestões de Natal para todos, desde o namorado, ao periquito. A ideia é chegar à conclusão do que vou dar, ir à loja e sair com a sensação que não despachei nomes numa lista, antes escolhi o presente certo (dentro do meu orçamento de contenção) para cada um. Ora o que MAIS ME IRRITA é que as Vogue, Máxima, Elle e Lux Woman estão cheias de sugestões com a legenda que nomeia o produto seguida (entre parênteses) da frase:"Preço sob Consulta". Geralmente estas três palavras querem dizer apenas: "Isto é bestialmente caro e nós não queremos assustar os leitores de classe média".
É por isso que prefiro a Telva e a Woman e a Marie Claire espanholas: se colocam uma Kelly Bag, não têm qualquer pudor em escrever (7000 Euros, por encomenda) Isto sim é ajudar! Ao ler, sei imediatamente 2 coisas:
Nunca a vou oferecer; Nunca ma vão dar (A não ser que o Euromilhões mude a vida de alguém que me ame muito, pois eu não tenho por hábito jogar)
Nunca a vou oferecer; Nunca ma vão dar (A não ser que o Euromilhões mude a vida de alguém que me ame muito, pois eu não tenho por hábito jogar)
1 comentário:
Cuga, estou tão de acordo...ainda no outro dia, ao folhear uma Vogue OFERECIDA (não gasto um tostão em revistas) pus-me a pensar nos habituais leitores a lerem a rubrica Shopping. Nada custa menos do que 1000 euros...E as reportagens de moda é tudo com Dolce&Gabana para cima, como se fossem artigos acessíveis e disponíveis na Zara da esquina. Completamente irreal para o comum português.
Quanto a prendas de Natal, o melhor é não dar nada a ninguém e guardar o dinheiro para comprarmos algo útil para nós...
Enviar um comentário