29 de setembro de 2007

Filosofia de bolsillo qb

Hoje perdi algum tempo a pensar que metade da nossa existência é passada a planificar ou a remoer: planeamos o presente e o futuro próximo e distante e no tempo que sobra (dependendo de sermos mais ou menos depressivos) analisamos o passado revivendo e remexendo no bom e no mau. Outras vezes gastamos dias, meses e até anos, à espera de um dia específico. O dia chega e logo termina e, com excepção dos casos em que termina a nossa vida, seguimos em frente, investimos num outro dia, e ficamos novamente condenados a esta espera, quase de Godot, por uma nova data relevante.
Ora está provado que a esmagadora maioria das coisas muito boas ou muito más que nos vão acontecendo surgem sem pré-aviso, quando menos as esperamos. Por isso cada vez estou mais segura que não vale a pena hipotecar o presente para "comprar" o futuro! Basta planear qb, ter à mão um plano de emergência (também conhecido como plano B) e esperar pelas surpresas...

Directamente de Madrid para este blog...
Cuga (com sotaque e tudo)

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