OFERECE-SE: Licenciado, Mestre, Doutorado (Mto. Urgente. Resposta a este post)
Foi hoje ao Parlamento mais um pedido da revisão da posição do governo acerca da não atribuição de subsídio de desemprego aos docentes universitários. Mais uma vez, à semelhança do que tem vindo a acontecer nos anos transactos, a maioria PS inviabilizou essa possibilidade, votando contra. Num ano negro para as Universidades portuguesas, com ameaças de desemprego eminentes, é bom saber o que pensa o governo sobre os homens e mulheres que andam a formar o país, que descontam para a Segurança Social, que pagam os seus impostos e que podem ficar, de um momento para o outro, com o saldo bancário a zero, por questões de "timing" (por exemplo, se o seu contrato a prazo terminar em 2007) . A carreira académica é frágil e exige prestações de provas constantes - mestrados, doutoramentos, provas de agregação, de associação, etc. Até à nomeação definitiva (altura em que um docente passa a pertencer ao quadro da instituição) podem passar 18 anos, sempre com contratos a prazo que só são renováveis mediante a prestação de mais provas. Eu sei, há demasiados professores para tão poucos alunos, sobretudo em cursos de letras, agricultura e de zootecnia, mas esses professores excedentários mereciam, pelo menos, o direito a receber alguma compensação, em função do que descontaram.
Do governo as docentes universitárias que forem despedidas só podem esperar uma IVG gratuita no SNS. Os homens, coitados, nem isso!
Do governo as docentes universitárias que forem despedidas só podem esperar uma IVG gratuita no SNS. Os homens, coitados, nem isso!
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