7 de fevereiro de 2007

OFERECE-SE: Licenciado, Mestre, Doutorado (Mto. Urgente. Resposta a este post)

Foi hoje ao Parlamento mais um pedido da revisão da posição do governo acerca da não atribuição de subsídio de desemprego aos docentes universitários. Mais uma vez, à semelhança do que tem vindo a acontecer nos anos transactos, a maioria PS inviabilizou essa possibilidade, votando contra. Num ano negro para as Universidades portuguesas, com ameaças de desemprego eminentes, é bom saber o que pensa o governo sobre os homens e mulheres que andam a formar o país, que descontam para a Segurança Social, que pagam os seus impostos e que podem ficar, de um momento para o outro, com o saldo bancário a zero, por questões de "timing" (por exemplo, se o seu contrato a prazo terminar em 2007) . A carreira académica é frágil e exige prestações de provas constantes - mestrados, doutoramentos, provas de agregação, de associação, etc. Até à nomeação definitiva (altura em que um docente passa a pertencer ao quadro da instituição) podem passar 18 anos, sempre com contratos a prazo que só são renováveis mediante a prestação de mais provas. Eu sei, há demasiados professores para tão poucos alunos, sobretudo em cursos de letras, agricultura e de zootecnia, mas esses professores excedentários mereciam, pelo menos, o direito a receber alguma compensação, em função do que descontaram.
Do governo as docentes universitárias que forem despedidas só podem esperar uma IVG gratuita no SNS. Os homens, coitados, nem isso!

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