27 de setembro de 2006

Sacos de Supermercado, Cães e Sapatos

Steven Levitt "revolucionou" as estruturas do pensamento económico moderno, ao utilizar os recursos da matemática às situações inusitadas do dia-a-dia. Em Freakanomics podemos encontrar resposta a muitas perguntas que nunca ninguém fez (nem ninguém se lembraria de fazer) como:
O que é que têm em comum os agentes imobiliários e o Ku Klux Klan?
De que forma o nosso nome tem um impacto directo no sucesso que alcançamos?
Por que motivo muitos traficantes de droga vivem com as mães?
Na sequência destes raciocínios, a despropósito, gostaria de propor uma reflexão acerca do desaparecimento dos sacos gratuitos no Pingo Doce e os dejectos canídeos nas ruas, considerando os seguintes aspectos:
O Pingo Doce tem uma política de implantação de bairro, especialmente nos bairros tradicionais, mas também nos subúrbios, hegemonia que disputa com o Mini Preço.
Os cães, nos ditos bairros, abundam e os sacos que a câmara oferece para apanhar dejectos são, manifestamente, insuficientes pois, à semelhança do que acontece com os sacos de supermercado, ou com as luvas descartáveis das bombas de gasolina, vale mais prevenir e tirar umas centenas, não vá o cão ter diarreia, ou a gasolina transbordar selvaticamente do depósito do carro, sem pré-aviso.
A dúvida que me tira o sono consiste em verificar, de forma matemática, se agora que os sacos no Pingo Doce custam 2 cêntimos, o número de sapatos para o lixo, ou para limpar até vomitar, vai aumentar!

3 comentários:

Unknown disse...

Usa os sacos do Lidl são maiores e mais resistentes!

Sérgio Mak disse...

No meu pingo doce os sacos são de borla (ainda...). Acho que os gajos vão vendo consoante o bairro é habitado por gente selecta que não pilha sacos ou nem por isso...

Longe de mim estar a insinuar alguma coisa...

Carla Ferreira de Castro disse...

Kat e Mak ( 3 letrinhas apenas, cada um)
Fica-vos bem comentarem, mas já vi que, hoje, não me ajudam, pois parece-me que não têm cão, nem sapatos de estimação!
Quanto à zona selecta onde o Mak vive em que oferecem sacos, deve ser num dos bairros anti-reciclagem. Aqui em Chelas a malta usa toda sacos do Ikea para ir às compras.