Leituras Silenciosas de Verão (para maiores de 12 anos)
Meg Rosoff é americana, mas vive desde 1989 em Londres. How I Live Now foi o seu primeiro romance e revelou-se uma estreia em grande: Foi premiado com alguns prémios como o Guardian Children's Fiction Prize de 2004 e o Branford Boase Award de 2005 e fez parte da lista de nomeados para o Orange Award, estando já assegurada a sua passagem para o cinema, com o guião igualmente da autora.
O livro oferecido, aterrou na minha cabeceira em português, com o título arrepiante Em Nome do Amor (Editado pela Presença). Como sou curiosa e sugestionável, com coisas anglófonas, dei-lhe uma espreitadela. E, apesar da tradução destestável do dito título, o romance é uma magnífica surpresa.
Rosoff lembra-me Hartley, versão século XXI, revista e actualizada, feminina e simplificada, despojada de simbolismo e entregue ao relato do essencial. Embora o herói Leo, de The Go-Bewteen, tenha uma profundidade diferente na sua iniciação múltipla da vida, Daisy, a personagem principal de How I Live Now, apresenta uma dinâmica forte na descoberta do ser, sob os olhos de uma adolescente, mas igualmente intensa e reveladora das (dis)funções e (des)articulações do mundo moderno.
A autora editou dia 3 de Agosto em Inglaterra e editará dia 8, nos Estados Unidos, o seu segundo romance Just in Case, também direccionado para o universo da adolescência. Eu, pelo sim pelo não (just in case), vou comprar, para ver se é tão bom como o primeiro e se escapo a mais um belo título em Português - Pessoal da Presença fica, desde já, a sugestão: Que tal Jardins do Paraíso? Sim, provavelmente não tem nada a ver, mas Em Nome do Amor também só me lembra o Martin Luther King e os U2...
Mais sobre a autora aqui
10 comentários:
O que é que achaste do ultimo de Paul Auster, aconselhas?
Estou lendo... e "so far" as paranóias de sempre o que para quem gosta, como nós, são sempre boas notícias. O Pots nos "Embrulhos" tem uma opinião. Vai até lá espreitar.
Vamos lá então ler isso. Posso bater-lhe?
Claro! Não me digas que agora, desde que vais a Londres, aderiste ao bondage!
Ó Kinder, não batas muito que ainda tens uma Surpresa. Já agora, rectifico - a recensão não é do último, é do Moon Palace, de 1989.
Eu so queria saber era alguma coisinha sobre "As Loucuras de Brooklyn" mas já estou a ver que nao posso confiar em vocês. À velocidade com que o Pots fala dos livros do homem, só daqui a 10 anos é que tenho uma critica decente ao mais recente livro. "Palácio da Lua", bolas, o homem tinha 5 anos quando escreveu isso, pá.
É verdade, tens razão! Desculpa a desatenção Pots! Desculpa a imprecisão Kinder. Os Follies já estão em paperback, por isso espera aí mais uns 5 ou 7 posts que eu já te digo, OK? Ou então, tu podias comprar no duty free de Heathrow e eu depois lia e fazia um resumo, boa?
Por acaso estive com ele na mão. O livro, não o Paul Auster. Mas depois pensei: "Eh pá, isto é em englês. E se ela não sabe?"
Aqui não se comentam as aventuras dos 4 Fantásticos?
Falem de coisas que uma pessoa conhece, para que todos possam participar. Correm o risco de tornar o blogue demasiado elitista.
Já vos falei que li numa revista de motas que vai sair a última ZZR1400 com 220 cv?
A sério?
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